Certeza... Por Adriana Britto

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena. A todos que fizeram e fazem parte da minha vida, o meu muito obrigado, pois cada um em seu tempo e de sua maneira, contribuíram para fazer de mim o que sou hoje.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Pra Conhecer Um Pouco de Mim

Acho que toda a história tem seu começo, assim como nos folhetins de novelas, os personagens tem suas origens e, dalí passam a ser descrtitos na história, então vou contar um pouco da minha origem, como foi minha vida pra vcs poderem entender... Me chamo Aline, sou filha de Vicente e Marilena, tenho 27 anos (vividos o mais intensamente possível). Sou nascida e criada em Magalhães Bastos, zona oeste do Rio de Janeiro. Minha mãe faleceu quando eu tinha 12 anos de um ataque fulminante e desde então vivo na casa em que morávamos, sob os cuidados de minha avó materna Hirtes, juntamente com meu irmão mais velho Alex (sendo que agora ele vive em outro lugar c/ sua esposa). Meu pai ainda é vivo, mas nunca se importou c/ nossa criação desde que nossa mãe se foi. E de parte de pai tenho ainda mais uma irmã a Marianna Ênyla. Creio que minha história não é tão diferente das demais pessoas, sempre lutei e trabalhei desde nova pra poder estudar e ter minhas coisas, além é claro de contar sempre c/ a ajuda de minha vó que sempre segurou todas as despezas. Sempre procurei fazer meus próprios limites já que não tinha quem fizesse isso por mim, e acho que não me saí tão mal apesar de tudo. Dei meu primeiro beijo c/ 9 anos (tomei a maior surra da minha mães por causa disso) e só o fiz por causa do meu irmão que queria namorar a prima da pessoa que me beijou, lembro que odiei, foi o pior beijo que já dei na vida... O pior é que ele virou meu primeiro namorado, foi o fim!!! Tive minha primeira relação sexual aos 18 anos, pois como disse sempre foi muito cabeça feita e não me deixava influenciar à toa... Mais um vez decepção, comparando c/ a vida sexual que levo hoje c/ meu primeiro, nossa... Depois disso veio o meu primeiro amor, o Thiago, nossa, fiquei completamente apaixonada por ele durante 6 anos (mesmo depois de estar casada) mas o encanto acabou um pouco depois que ficamos juntos a primeira vez... Sei lá, toda a expectativa que tinha c/ relação a ele se acabou no momento em que fui pra cama c/ ele, não sei se por eu o amar muito esperava mais da parte dele, foi meio frustrante... Depois dele veio o pai do meu primeiro filho o Ronaldo, foi um caso do acaso, uma única vez e o suficiente pra mudar toda a minha vida, desse envolvimento veio o Gabriel, que hoje tem seis anos, é super levado e inteligente (desconfio que ele é superdotado apesar de ainda não ter feito testes). Como era de se esperar nessa história, meu filho só foi assumido através de DNA e mesmo assim, por obrigação, ele só viu o pai uma única vez... Quando engravidei do Biel, decidi voltar e estudar e foi lá que conheci o Alexandro, pai do meu segundo filho Ângelo Gustavo de 4 anos e com ele vivi 4 anos. Como foi com ele que vivi mais tempo, é dele que tenho mais histórias e lembranças, mas pra resumi- lás nesse momento, digo que foi c/ ele que aprendi coisas boas e ruins da vida, adiquiri experiências, maturidade, mesmo por que aprendi com um pastor que a dor nada mais é do que uma escola, e como na escola é que aprendemos... Minhas dores serviram de lição pra minha vida, mas não posso dizer que foi tudo ruim, c/ ele também tive momentos maravilhosos, pois tive um super companheiro, um amigo e principalmente, um pai pros meus dois filhos, por que ele cuida do meu mais velho até hoje como se fosse dele, mesmo não estando mais comigo. Hoje tenho uma pessoa, mas ao mesmo tempo eu não tenho, mas vai ser sobre ele e sobre o meu ex que vcs ainda vão ouvir muitos desabafos e histórias românticas e engraçadas... Aguardem....

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