Certeza... Por Adriana Britto

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena. A todos que fizeram e fazem parte da minha vida, o meu muito obrigado, pois cada um em seu tempo e de sua maneira, contribuíram para fazer de mim o que sou hoje.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Aprendendo 4






Aprendi que "amores eternos" podem acaber em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos. Que o amor sozinho não tem a força que eu imaginei. Que ouvir os outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, pois gastamos a vida inteira pra conhecermos a nós mesmos. Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o "nunca mais" nunca se cumpre. Que o "pra sempre" sempre acaba. Que minha família, com suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso. Que eu vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e me levantar milhões de vezes... E mesmo assim ainda não vou ter aprendido tudo. Aprendi que chorar não resolve. E falar pouco é uma virtude. Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egocentrismo. E o que não mata, com certeza fortalece. Aprendi quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Aprendi que perdoar é nobre, mas que esquecer é quase impossível. Que nem todo mundo é tão legal assim e de perto ninguém é normal. Aprendi que quem te merece não te faz chorar, e que quem gosta cuida. Aprendi que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, mas que não é preciso perder pra aprender a dar valor. Aprendi que os amigos ainda se contam nos dedos. E que depois de algum tempo, você percebe a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Aprendi que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais ou simplesmente aumentar a proporção dos seus problemas. Aprendi que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. E que basta uma simples palavras pra mudar a visão que temos de alguém para sempre. Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Aprendi que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. E que nunca devemos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser. Aprendi que, ou controlamos nossos atos ou eles nos controlarão. E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Mas que quem está do seu lado, pode simplesmente estar do lado errado. Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprendi que quando se está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se. Aprendei que com a mesma severidade com que julga você será em algum momento condenado. Que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprendi que posso caminhar sozinha, mas isso não quer dizer que eu seja uma pessoa solitária, apenas consigo caminhar com meus próprios passos e que isso não me torna uma pessoa infeliz. Aprendi que quando estou no chão, um amigo pode me dar a mão, mas nem sempre pode me ajudar a levantar. Aprendi que com meus piores erros, tive minhas maiores lições, e que a cada dia aprendo mais, pois a vida é sem dúvida nossa maior escola. Aprendi que ignorar os fatos não os alteram e que quando planejamos nos nivelar com alguém, apenas estamos permitindo que essa pessoa continue a nos magoar. Aprendi que é o AMOR e não o TEMPO que cura todas as feridas e que a vida é muito dura, mas que eu posso ser mais ainda. Aprendi que as opotunidades nunca serão perdidas pois alguém sempre aproveitará as que você perdeu. Aprendi que quando o ancoradouro se torna amargo, a felicidade vai aportar em outro porto e que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito. Aprendi que um sorriso inocente não define uma personalidade, que lágrimas nem sempre significam arrependimento. Que juras de amor, nem sempre são de amor, e que as atitudes mudam tudo do início ao fim. Aprendi que seus amigos te definem e que, quem merece confiança, não implora por ela. Aprendi que quem não te dá opção, não merece sequer a sua escolha. Aprendi que a desilusão é uma das piores dores, pois ninguém se ilude com aqueles que conhece, mas sim com os que pensa que conhece... E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela. Pra qualquer escolha segue alguma consequência. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado. O tempo não é algo que possa voltar para trás e que ás vezes mudar é preciso... Nem tudo vai ser como se quer... A vida continua e o mundo dá voltas!!!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ponto de Vista...




Viver por si só é uma aventura, já o conviver pode ser uma desventura.
Desventura essa que achei que perduraria, mas hoje vejo que já estou liberta...





Liberta da responsabilidade de ser um em dois, ou dois em um.
Percebo hoje que não existe dois em um e sim dois com as mesmas vontade e propósitos, e quando não se chega a um denominador comum, uma história pode virar apenas dois históricos...




Históricos esses que poderão se transformar em magoa ira e, porque não ódio, e que muitas vezes podem gerar sentimentos tão nocivos e letais a vida de qualquer ser humano. Esses históricos nada mais são que diferentes versões ou diferentes ponto de vista de uma mesma história.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Reportagem da Record Sobre Receitas Perigosa

Galera, essa reportagem da série sobre receitas perigosas fala sobre o Cytotec, um remédio que só poderia ser usado em hospitais para o tratamento de úlcera. Entretanto, o medicamento, proibido nas farmácias, pode ser adquirido facilmente pela internet e em feiras livres. Há cerca de um milhão de abortos clandestinos por ano no Brasil e o grande responsável é justamente o Cytotec, que tem forte poder abortivo e causa graves riscos à saúde das mulheres. Infelizmente posso falar por experiência própria o efeito terrível dessa droga, não só no corpo, mas no psicológico de alguém que passa por essa terrível experiência, até hoje possuo traumas e tenho alguns distúrbios no organismo em decorrência do aborto que fiz a menos de um ano atrás. Espero que essa reportagem sirva de alerta para outras mulheres que veem o aborto como "solução do problema." Confesso que também pensava assim mais hoje vejo que tive uma tremenda sorte de estar "viva", embora me sinta mais uma morta-viva, por que a dor e a culpa me acompanham todos os dias desde então...