Palavra alguma explica essa lágrima.
Menos ainda a dor de estar atada.
Por que falta VIDA em cada sílaba.
E fico abreviada, sem brilho, sem nada...
Esse vazio que encobre o meu céu.
E esconde os meus olhos a lua.
É o mesmo que grita o que eu já sei.
Minha vida não existe sem a tua.
Concluo, com perdas, não sei viver.
Nem aceito a dor que me parte a alma.
Minando as forças, tirando a calma.
E nesse presente tão ligado ao passado.
Experimento até o fim o amargo sumo.
E vazia de sonho, sigo... sem rumo.